sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Nunca mais contei piada

 Nunca mais eu contei uma piada

Só consigo sorrir por dentro

Por detrás das muralhas 

Que aprisionam os bons sentimentos 

O carinho, afeto e o acalanto 

Hoje encontram-se 

Em confinamento 

Dentro do meu peito 

Cadeia de ressentimento 


E o doutor que manda na prisão 

Só vagueia o dia inteiro 

Mora no cume do corpo

E lá dentro um braseiro 

Que queima dos pés até 

Meu coração 


Ou é invés é o coração que queima ele 

E a cabeça perde a visão 

Não faz sentido

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