sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Nunca mais contei piada

 Nunca mais eu contei uma piada

Só consigo sorrir por dentro

Por detrás das muralhas 

Que aprisionam os bons sentimentos 

O carinho, afeto e o acalanto 

Hoje encontram-se 

Em confinamento 

Dentro do meu peito 

Cadeia de ressentimento 


E o doutor que manda na prisão 

Só vagueia o dia inteiro 

Mora no cume do corpo

E lá dentro um braseiro 

Que queima dos pés até 

Meu coração 


Ou é invés é o coração que queima ele 

E a cabeça perde a visão 

Não faz sentido

Samba do Engenho

 No engenho novo 

Não tem mais plantação de cana

É um morro povoado

Por um povo tão bacana

Lá tem casa de barro

Cimento e alvenaria 

Tem prédio e mercearia 

Tem campo de futebol 

Colégio pra todo lado

Praça pra tomar um sol

E as famílias sossegado 


Pelo menos esse é um sonho que eu:

Giovani Professor que frequento esse reduto,

 desde os tempos de menino, 

e enquanto homem por muitos 

cantos trabalhei, 

em várias funções,

 desde entregar marmita, 

pintor, carregador de zinco

Concreto no corre de milhões 


E por isso chamei o povo 

Pra saudar este lugar

Que por tempos chamei lar

Vem comigo meu povo

Vamos saudar 

O engenho novo

Quem de amém vamos rezar

Pro engenho novo 

Que é de axé vem Saravá 

no engenho novo